O Hospital São Paulo criou em 2011 o Comitê Institucional de Gerenciamento de Riscos, cuja principal atribuição era propor estratégias e coordenar as ações decorrentes do gerenciamento de risco das unidades, tanto assistenciais, de atenção direta ao paciente, quanto das áreas de apoio à assistência e das administrativas.

A composição do Comitê atendia o propósito de que todas as áreas que trabalham com os diferentes tipos de riscos na instituição fossem contemplados, como: Gerência de Risco, Gerência de Meio Ambiente, CCIH, Núcleo de Proteção Radiológica, SESMT, CIPA, Jurídico, Laboratório Central, Hemoterapia, Farmácia, Hospitalidade, Engenharia Clínica, UTI, Ouvidoria e Escritório da Qualidade. Os Diretores Superintendente, Técnico (coordenador do Comitê), Administrativo e de Enfermagem participavam diretamente do Comitê.

A partir da resolução RDC nº 36, que estabelece a definição, estruturação e atribuições do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), decidiu-se que o referido Comitê, que já atendia às competências descritas, passasse a desempenhar oficialmente as atribuições do NSP. 

Conforme essa resolução, compete ao NSP elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente (PSP), bem como acompanhar as ações vinculadas ao PSP. 

Também compete ao NSP a notificação de eventos adversos decorrentes da prestação de serviço ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA, além da análise e avaliação dos dados sobre estes eventos e incidentes decorrentes da prestação de assistência à saúde. 

• Documento explicativo: Definição do Núcleo de Segurança do Paciente e do grupo de notificações de Eventos Adversos do Hospital São Paulo  (acesso restrito a colaboradores internos - clique aqui).

Plano de Segurança do Paciente

O Plano de Segurança do Paciente (PSP) deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde. 

Seguindo essa diretriz, a elaboração do PSP do Hospital São Paulo teve início em 2016 e sua estrutura baseou-se em dezessete estratégias, sendo:

I - identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma sistemática;

II - integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços de saúde;

III - implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saude;

IV - identificação do paciente;

V - higiene das mãos;

VI - segurança cirúrgica;

VII - segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos;

VIII - segurança na prescrição, uso e administração de sangue e hemocomponentes;

IX - segurança no uso de equipamentos e materiais;

X - manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado;

XI - prevenção de quedas dos pacientes;

XII - prevenção de úlceras por pressão;

XIII - prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde;

XIV- segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral;

XV - comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços de saúde;

XVI - estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

XVII - promoção do ambiente seguro

• Plano de Segurança do Paciente/HSP  (acesso restrito a colaboradores internos - clique aqui).

Grupo  executivo do NSP, de composição multidisciplinar, dedicado à análise, classificação e encaminhamento das notificações de incidentes registradas no Sistema de Notificação de Incidentes Relacionados à Assistência do Paciente do HSP. Este grupo se reúne periodicamente para que ocorra a discussão conjunta dos incidentes notificados, sendo responsável também pela notificação de dos incidentes/eventos adversos ao NOTIVISA - Sistema Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA.